Consórcio com representação de 17 vinícolas da Itália aposta no mercado brasileiro

Chianti

Produtores de Chianti desembarcam em São Paulo para reuniões e degustações

O Consorzio Vino Chianti desembarca em São Paulo no dia 19 de outubro, uma sexta-feira, com uma comitiva de representantes de 17 de suas mais expressivas vinícolas para uma série de ações que incluem reuniões com importadores de diversos estados do Brasil, além de degustações para profissionais do segmento.

Com reuniões B2B entre agentes das vinícolas e importadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, o consórcio tem o objetivo de promover negócios e ampliar a presença dos vinhos de Chianti na América Latina.

Além disso, haverão degustações conduzidas por enólogos que irão apresentar as principais características dos rótulos de Chianti ao mercado brasileiro.

As vinícolas que integram a programação de atividades em São Paulo são:

Tenuta di Artimino, Camperchi, Villa Travignoli, Cantina Sociale Colli Fiorentini – Valvirginio, Val di Botte, Casa Vinicola Bartali, Podere Marcialla, Vi&Mo – Azienda F.lli Cei, Fattoria L’Arco, Guidi 1929, Il Palazzo, Fattoria Betti, Fattoria Montecchio, Podere dell’Anselmo – Fabrizio Forconi, Vino Sorelli, Pieve de’ Pitti e Fattoria Il Muro.

Chianti garrafa

Os vinhos de Chianti

Considerar a história dos vinhos italianos é considerar a história do próprio país. Os vinhos da Itália estão entre os melhores do mundo por conta do solo e clima favoráveis, ampla variedade de uvas e práticas de viticulturas trazidas há milhares de anos pelos gregos, que já conheciam a importância da viticultura quando batizaram a região de “Enotria” ou “Terra dos Vinhos”. Além da qualidade, o país se tornou um dos maiores produtores de vinhos no mundo. Em 2017, foi o principal produtor do continente europeu, à frente da França e da Espanha.

Com territórios nas províncias de Florença, Siena, Pisa, Pistoia, Prato e Arezzo, a região de Chianti é uma denominação controlada, ou seja, só podem ser chamados vinhos de Chianti os rótulos elaborados ali e que atendam a determinadas especificidades de microrregiões e envelhecimento.

Atualmente, são protegidos pelo Conzorcio Vino Chianti cerca de 3 mil fabricantes, com mais de 15.500 hectares de vinhedos, que produzem 80.000 hectolitros de vinhos Chianti – que tem a uva Sangiovese como uma das responsáveis por seu sucesso.

As uvas que predominam nos vinhos de Chianti são: Sangiovese, Canaiolo (Tintas), Trebbiano e Malvasia (Brancas).

Galo

A Lenda do Galo

Em meados do século XVII, as disputas políticas envolvendo as cidades de Siena e Firenze (Florença) quanto à extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos Chianti. Para resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova para a delimitação das fronteiras.

A prova, uma corrida, envolveria um cavaleiro de cada cidade que deveria sair em direção à outra assim que o galo cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem. Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para cantar na alvorada enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro, magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa vantagem.

Essa vantagem fez com que os cavaleiros se encontrassem já bem perto de Siena e, como consequência, a cidade de Firenze conquistou um território maior que a vizinha. Dizem que essa disputa também levou para Firenze a exclusividade do nome Chianti que é representada nas garrafas por um galo negro.

 

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