O Amor e os vinhos…

Ah! o amor, este sentimento tão desejado e pouco compreendido que entre desencontros e encontros, voltas e descobertas, se apresenta inconfundível, se apresenta: amor.

O vinho sempre esteve presente, desde o passado longínquo, desde os primórdios, incendiando os casais mais afoitos, adoçando os momentos profundos, acariciando as noites perfumadas, num encanto sem fim onde há só romance…

Borbulhas nas noites intensas, dos casais em suas loucuras amorosas, embalos dos sonhos e desejos, das consciências torporizadas, dos ninhos de amor preparados, dos amores desfeitos na agonia da dor das perdas, e o vinho estava lá…

Como companheiro das noites solitárias, quase infelizes e melancólicas…

Dirigindo os sentimentos dos que se mostram incapazes de fazê-lo sóbrio, de encarar a realidade com a timidez particular de quem a possui. 

Ligeiros, doces, encorpados, alegres, como o amor que se apresenta desvairado ou doente, imaginativo ou infértil, emocionante ou apático, alegre ou triste, verdadeiro ou falso. Nesta confluência dual, inspirados pela noite, iluminada pela luz do luar dos apaixonados, apaixonantes, desencorajados, e felizes.

Querer amar é o mesmo que querer tocar, desejar eternizar cada momento e suas sutilezas marcantes, seus aspectos apaixonantes.  E  o vinho, ah! o vinho,  sempre presente nas noites.

 Noites de gala, jogos de sedução eletrizantes, olhares trocados através das taças, erguidas para a saúde, para o bem, para a construção, para o amor e desejos de vitórias e conquistas. 

O amor nunca seria o mesmo sem os vinhos, o momento pediria algo, e onde estaria?

O vinho complementa este sentimento profundo, desenvolvido pelos encontros das almas em sintonia, glorificados pela troca, consagrados pelo destino…

Amores que vêm e vão, que coexistem, que se fortalecem, que se eternizam por vezes, que nascem e morrem rapidamente. Que permanecem e resistem na eternidade.

Assim são os vinhos, bons vinhos, eternizados na memória sensorial de quem os provou e direcionou a consagração do belo, em seu estado pleno de felicidade.

Ah! O Amor…

5 pensamentos em “s”

  1. Assim como diz a canção :

    Não existiria som, se não ouvesse o silêncio…

    Na minha opinião, o vinho só existe por conta do amor… Imagina como estava amando quem o criou ? Seja Bacco, seja um simples mortal, não importa… Com certeza estava fazendo com muito amor e por amor a alguem !

    Bjs

    • É sim. Quando existe amor, todas as coisas caminham num único sentido e na condição do bem querer.
      O vinho é fruto do amor e da dedicação de quem o criou e concebeu.
      Assim é o amor: dedicação, respeito, um eterno regar.
      E quando juntamos as duas coisas, o resultado não poderia ser outro. Só satisfação e prazer!
      Bjs

  2. Excelente texto retratanto muito bem o amor e o vinho.
    Alias combinacao perfeita!! Qdo juntamos as duas coisas, impossivel dar errado, so felicidade!!
    Parabens!!!

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